ataques contra raparigas que vão à escola aconteceram em estabelecimentos de ensino em pelo menos 70 países diferentes, de 2009 a 2014. Muitos ataques visam especificamente raparigas, pais e professores que advogam a igualdade de género na educação
ataques contra raparigas que vão à escola aconteceram em estabelecimentos de ensino em pelo menos 70 países diferentes, de 2009 a 2014. Muitos ataques visam especificamente raparigas, pais e professores que advogam a igualdade de género na educação Um novo relatório das Nações Unidas sobre direitos humanos analisou o problema dos ataques a raparigas nos últimos cinco anos em escolas. Os ataques contra raparigas que acedem à educação persistem e, de forma alarmante, aparecem em países com uma maior regularidade, aponta o relatório. Os direitos de educação de raparigas e mulheres são muitas vezes alvo [de ataques] porque elas representam um desafio aos sistemas opressivos baseados no género e na idade. O documento de fundo, que será apresentado no Comité sobre a Eliminação da Discriminação contra a Mulher, servirá para contribuir para a apresentação de uma recomendação geral sobre o acesso à educação. a resolução n. º 1325 do Conselho de Segurança da ONU aponta para progressos significativos realizados para garantir a educação para todos em muitos países, embora salientando que as raparigas ainda enfrentam barreiras no pleno gozo dos seus direitos para educação, na educação e através da educação. O relatório assinala vários casos recentes de ataques contra raparigas com acesso à educação, que sublinham a fragilidade das conquistas alcançadas na acessibilidade, disponibilidade, capacidade de adaptação, aceitabilidade e qualidade da educação para todos – e todas.