Os líderes mundiais optam muitas vezes por violar o direito internacional e colocarem princípios morais de lado, assinalou o alto comissário das Nações Unidas, advertindo para o facto de se estar a “mergulhar num estado de paralisia”
Os líderes mundiais optam muitas vezes por violar o direito internacional e colocarem princípios morais de lado, assinalou o alto comissário das Nações Unidas, advertindo para o facto de se estar a “mergulhar num estado de paralisia” O alto comissário das Nações Unidas para os Direitos Humanos apelou a uma forma mais profunda educação que prepare as pessoas com coragem moral para atuar junto do outro com responsabilidade e cuidado. Na sua primeira visita aos Estados Unidos, enquanto principal autoridade de direitos humanos da ONU, Zeid Ra’ad al Hussein fez um discurso no Museu Memorial do Holocausto, na capital, Washington – uma semana depois do 70º aniversário da libertação de auschwitz – enfatizando que a educação desprovida de uma componente de direitos humanos universal forte pode ser pouco mais do que inútil, especialmente numa crise. Que bem trouxe à humanidade que oito das 15 pessoas que planearam o Holocausto, em Wannsee, em 1942, tivessem feito doutoramentos, questionou. Nos anos seguintes ao Holocausto, os tratados foram negociados para cimentar em obrigações de direito a proteção dos direitos humanos. Países de todo o mundo aceitaram-no – e agora, infelizmente, com demasiada frequência, ignoram-nos na prática.