a 13 de Outubro os judeus celebram o Yom Kippur. Fora do mundo judaico, é talvez o nome mais conhecido entre as festas hebraicas.
a 13 de Outubro os judeus celebram o Yom Kippur. Fora do mundo judaico, é talvez o nome mais conhecido entre as festas hebraicas. O Yom Kippur é uma das festividades mais sentidas entre os judeus e celebrada com muita seriedade e participação. Ela não vem sozinha, mas faz parte de uma série de festas que preenchem todo o mês de Tishrin (Setembro-Outubro) e que no calendário se sucedem a intervalos de sete dias.
assim, e dependendo das fases da lua, este ano caem nestas datas:
3-4 de Outubro: Rosh ha-Shanah (ano Novo)
13 de Outubro: Yom Kippur (Dia de Contrição e Expiação)
18 a 24 de Outubro: Sukkot (festa das Tendas)
25 de Outubro: festa da colheita da azeitona e de regozijo pelo dom da Torah (Lei).
Numa iniciativa muito interessante, aos cristãos de Jerusalém que estiverem interessados é oferecida a oportunidade de conhecerem mais de perto estas festividades. antes de cada uma tem lugar a conferência de um rabino que explica a origem, o sentido e a forma actual de celebração. Depois há ainda mais duas sessões em que são apresentados e explicados os textos rabínicos que se foram acumulando na tradição acerca dos vários aspectos da festividade em causa. E no dia da festa, devidamente acompanhados por alguém da comunidade hebraica, os cristãos podem assistir à liturgia como convidados. No ano Novo a visita foi na Sinagoga Mor de Jerusalém; no Yom Kippur será junto ao Muro das Lamentações.
Trata-se de uma proposta que surgiu no seio da comunidade religiosa de Nossa Senhora de Sião, e está muito em sintonia com o seu carisma. Os religiosos e as religiosas desta congregação, popularmente conhecidos como comunidade de Ratisbona, têm como fundador precisamente o padre Ratisbona – um convertido do judaísmo à fé católica – que em finais do século XIX lhes deu como finalidade cuidar e promover as relações entre cristãos e judeus.