«arrependei-vos e acreditai na Boa Nova. Se não vos converterdes, perecereis todos igualmente» (Marcos 1, 14-20; Lucas 13,3)
«arrependei-vos e acreditai na Boa Nova. Se não vos converterdes, perecereis todos igualmente» (Marcos 1, 14-20; Lucas 13,3) Início da mensagem que Deus mandou ao mundo pelo seu Filho Unigénito Jesus Cristo: arrependei-vos, e acreditai no Evangelho. Já o dissera Moisés séculos antes: Só tendes dois caminhos: a vida, ou a morte – a vida se fizerdes o bem, a morte se escolherdes o mal (Deuteronómio 30,15-18). a Boa Nova chama-lhe Cristo. Boa’ porque dá a vida, uma vida sem fim. a má nova, Eva sabia qual era, pois citou à serpente satânica a ordem de Deus: Se comerdes da árvore que vos proibi, morrereis (Génesis 3,3). a ordem de Deus é hoje a mesma de sempre. E os acontecimentos da História, as sortes dos impérios, dos povos de todos os tempos, provam à letra a palavra de Deus, o anúncio de Cristo. Tudo na vida do indivíduo e das nações se resume na escolha que fazem: a vida ou a morte. Jesus não podia falar mais claramente: Se não vos converterdes, perecereis todos igualmente (Lucas 13,3). Podem os autofalantes’ gritar diversamente; podem os cabecilhas aduzir outras causas para as desgraças que minam a humanidade – como as crises dos nossos dias, ou as grandes guerras assassinas dos séculos, que a verdade é só uma: Se escolherdes o mal, perecereis todos igualmente. a serpente lá vai mentindo: se comerdes do fruto proibido, não, não morrereis: Deus sabe que, no dia em que o comerdes, sereis como deuses (Génesis 3,4-5). E Cristo descreveu bem o ensinamento da serpente-satanás: Ele foi assassino desde o princípio, e nele não há verdade (João 8,44). No pequeno invólucro destas palavras da Palavra de Deus está a explicação dos horrores que durante a história têm sidoperpretados. Nele lemos as perversões que nos nossos dias assolam a vida de milhões de pessoas guiadas por chefes que tantas vezes se comportam como deuses ditadores. E um dos primeiros e mais frutuosos trabalhos da serpente é a divisão tão amada por vários partidos políticos que, em vez de se unirem para resolverem as crises, passam o tempo a acusarem-se uns aos outros das falsidades que partilham, deixando o povo depenado dos bens que a ele, ao povo, pertencem, mas de que os peritos na arte da mentira satânica sabem apropriar-se. Consola ver a oferta da dor imensa por tanta gente boa que nada pode fazer senão carregar com as dores que o comportamento dos egoístas vai fabricando. Esses, pobres de pobres, luminares da esperança, gozarão para sempre da vida perene que de Cristo receberam. a estes, a nossa admiração e o nosso louvor por guardarem o amor e a bondade que tanto comove o coração de Deus; aqueles a quem Cristo Salvador dirá: Vinde, benditos de meu Pai, recebei em herança o Reino que para vós está preparado desde a criação do mundo (Mateus 25,34).