Inundações provocaram várias vítimas mortais e danos avultados nas habitações, deixando povoações isoladas e muitas famílias sem casa, sobretudo no norte e sul do país
Inundações provocaram várias vítimas mortais e danos avultados nas habitações, deixando povoações isoladas e muitas famílias sem casa, sobretudo no norte e sul do paísas chuvas torrenciais que atingiram duramente Moçambique nestes últimos dias provocaram mortes e avultados prejuízos na zona centro e norte do país. algumas pessoas morreram na tentativa de atravessar rios, na província de Zambézia e na Província do Niassa. as inundações prejudicaram a principal Estrada Nacional 1, que liga o norte e o sul do país, isolando a região norte do resto de Moçambique. a circulação rodoviária continua interrompida assim como o fornecimento de energia elétrica. Gado, colheitas e casas foram levados pelas águas, e várias habitações ficaram completamente submersas. Contrariamente aos outros anos, o Niassa, no norte de Moçambique, também reportou situações de cheias na bacia do rio Lúrio e seu afluente, o Muanda, que atravessa a vila sede de Cuamba e o distrito vizinho de Mecanhelas. a cidade de Cuamba esteve isolada desde o início da manhã de terça-feira passada, 13 de janeiro, devido a subida dos caudais dos rios Muanda e Namutitima, com as águas a inundarem os bairros e a provocarem mortes e desabamento de casas. além de provocarem mortes e danos nas casas, as águas criaram cortes nas principais entradas daquela cidade, particularmente na estrada de acesso à cidade de Lichinga e às províncias vizinhas de Nampula e Zambézia. Na ponte sobre o rio Muanda as águas inundaram várias casas. Para além do desabamento de paredes de residências em número ainda não quantificado, alguns moradores pernoitaram nas copas das árvores à espera de socorro. Para atender a situação gerada pelas chuvas na região foram abertos centros de acomodação em Cuamba. Todavia, a maioria dos desalojados estão albergados nas escolas e outros espaços públicos. Neste momento a prioridade é a assistência mínima em termos de alimentos e água, bem como em termos de abrigo temporário. a situação continua caótica e a ajuda é quase nula. a energia elétrica só será restabelecida daqui a 20 dias e a reposição da linha férrea para Nampula demorará mais de um mês. Tudo isto faz que Cuamba continue isolada.