Na chegada ao Sri Lanka, para uma visita de dois dias, o Pontífice exortou os fiéis ao «respeito pelos direitos do homem» e à «procura da verdade», num país devastado por décadas de guerra civil

Na chegada ao Sri Lanka, para uma visita de dois dias, o Pontífice exortou os fiéis ao «respeito pelos direitos do homem» e à «procura da verdade», num país devastado por décadas de guerra civil
O processo de recuperação precisa de incluir a procura da verdade, afirmou esta terça-feira, 13 de janeiro, o Papa Francisco, ao aterrar no aeroporto de Colombo, no Sri Lanka, onde vai estar em visita apostólica durante dois dias. O país luta ainda por sarar as feridas de um conflito entre o exército e a rebelião separatista Tamil, derrotada em 2009. Todos os membros da sociedade devem trabalhar em conjunto, todos devem ter uma voz. Todos devem ser livres de expressar as suas preocupações, as suas necessidades, as suas aspirações e os seus medos, sublinhou o Pontífice. a visita à Ásia decorre num clima de medo provocado pelos recentes atentados terroristas em Paris, que causaram 17 mortos e fizeram aumentar a tensão entre cristãos e muçulmanos. Cerca de 25 mil polícias foram mobilizados para o sistema de segurança ao Papa. a prova mais dura para as forças de segurança será quarta-feira, 14 de janeiro, quando Francisco celebrar uma missa para perto de um milhão de pessoas, onde será canonizado o beato José Vaz.