até agora à frente da diocese de Tunes, na Tunísia, o bispo Fuad Twal foi nomeado coadjutor do patriarca de Jerusalém, Miguel Sabbah, a quem sucederá previsivelmente daqui a três anos.
até agora à frente da diocese de Tunes, na Tunísia, o bispo Fuad Twal foi nomeado coadjutor do patriarca de Jerusalém, Miguel Sabbah, a quem sucederá previsivelmente daqui a três anos. Em Beit Jala, povoação vizinha de Belém, onde era reitor do seminário diocesano, foi sagrado bispo Maroun Lahham, a 2 de Outubro. Irá ocupar o seu lugar como bispo diocesano de Tunes (Tunísia) e assim substituir Fuad Twal, que foi transferido para Jerusalém como bispo coadjutor. Quer dizer que será ele o próximo patriarca latino de Jerusalém, quando o actual, Miguel Sabbah, atingir o limite de idade e se retirar, previsivelmente daqui a três anos.
Estes três bispos têm em comum que são originários da mesma diocese, Jerusalém, e de extracção árabe-palestinense.comungar a mesma língua e a mesma formação permite esta partilha entre igrejas particulares.
Com a sucessão agora delineada, afirma-se o princípio de entregar Jerusalém a um membro do clero local. antes não era assim: Miguel Sabbah foi o primeiro oriental a ocupar esta sede. Os seus predecessores foram sempre de proveniência estrangeira, ocidental, normalmente italianos.
a diocese ou patriarcado latino de Jerusalém é uma entidade pastoral bastante complexa. a começar pela geografia: abrange os cristãos de rito latino residentes em Israel, Cisjordânia, Jordânia e Chipre. Não menos rica é a variedade étnica e linguística, com as respectivas sensibilidades culturais, que convivem mas não se fundem nem confundem. Prevalece o uso do árabe na liturgia, que é de rito latino, mas há que ter em conta também o grego de Chipre e a língua das comunidades disseminadas por outros territórios: italiano, francês, inglês, espanhol. Há também a comunidade hebraica composta por judeus cristãos e aí a língua é o hebraico.
a solução adoptada é o recurso a vigários episcopais, aos quais é atribuída uma área geográfica, como a Jordânia, Chipre e Galileia ou algum sector da população com exigências pastorais próprias. assim, há também um vigário episcopal para a comunidade hebraica, que neste momento espera nomeação por falecimento do responsável anterior.
De Jerusalem: