Prelado acompanhou uma missão de apoio aos moradores de uma aldeia incendiada pelas milícias que se opõem aos ex-rebeldes da coligação Seleka e foi ameaçado de morte quando tentava recuperar uma moto furtada à Cáritas da República Centro-africana
Prelado acompanhou uma missão de apoio aos moradores de uma aldeia incendiada pelas milícias que se opõem aos ex-rebeldes da coligação Seleka e foi ameaçado de morte quando tentava recuperar uma moto furtada à Cáritas da República Centro-africana O arcebispo de Bangui e presidente da Cáritas da República Centro-africana, Dieudonné Nzapalainga, recebeu várias ameaças de morte por parte de um chefe do movimento anti-Balaka, quando tentava recuperar uma moto roubada à Cáritas. O prelado integrava uma missão de apoio aos moradores da aldeia de Gbangou, cujas casas (275) foram incendiadas em setembro do ano passado, pelas milícias que se assumem como cristãs. a missão da Cáritas levou aos deslocados alimentos, medicamentos e roupas e encontrou um cenário de horror. Em declarações à imprensa local, Nzapalainga disse ter visto seres humanos reduzidos ao estado de animais porque há dois meses vagueiam na floresta, sem assistência. No regresso a Bangui, surgiram as ameaças de morte. através deste homem [o chefe anti-Balaka] vejo toda a juventude centro-africana à deriva, que precisa de educação e instrução. Peço ao seu grupo para ajudá-lo a sair desta situação. Eu não tenho nada contra ele. Faço o meu trabalho de pastor que pode morrer por suas ovelhas, e só, sublinhou o arcebispo, fazendo um apelo aos anti-Balaka para que deponham as armas e participem na reconstrução do país.