Novos métodos usados pelos traficantes de imigrantes no Mediterrâneo estão a preocupar a Comissão Europeia, que deverá apresentar propostas ainda este ano para uma Política comum de imigração
Novos métodos usados pelos traficantes de imigrantes no Mediterrâneo estão a preocupar a Comissão Europeia, que deverá apresentar propostas ainda este ano para uma Política comum de imigração O uso de navios de carga, abandonados depois à deriva em alto mar, é um dos novos métodos usados pelos traficantes de imigrantes no mar Mediterrâneo, que está a preocupar a Comissão Europeia. Para combater este flagelo, o executivo comunitário promete apresentar propostas ainda este ano para a criação de uma política comum de imigração, que poderá passar pelo reforço do orçamento da agência de Controlo de Fronteiras (FRONTEX). Notamos um novo tipo de atividade particularmente preocupante. Temos que atuar e vamos fazê-lo rapidamente, assegurou esta segunda-feira, 5 de janeiro, um porta-voz da Comissão Europeia, Margaritis Schinas, sublinhando que há margem para fazer mais e que o executivo está a trabalhar afincadamente para que a nova política se materialize em pouco tempo. Segundo Natasha Bertaud, porta-voz da imigração da Comissão Europeia, os traficantes estão a usar novas rotas e novos métodos que é preciso enfrentar, pelo que a questão da imigração será uma das prioridades deste ano, através de um possível reforço orçamental do programa FRONTEX. Desde que foi lançada uma operação na costa italiana ao abrigo deste programa, em novembro de 2014, já foram resgatadas do mar cerca de 16 mil pessoas e detidos 57 traficantes.