Uma barcaça transportando um carregamento de alimentos para milhares de pessoas no Sudão do Sul deixou o vizinho Sudão, reabrindo um longo corredor fluvial, até aqui fechado, ao longo da fronteira no rio Nilo. Há três anos que não era utilizado
Uma barcaça transportando um carregamento de alimentos para milhares de pessoas no Sudão do Sul deixou o vizinho Sudão, reabrindo um longo corredor fluvial, até aqui fechado, ao longo da fronteira no rio Nilo. Há três anos que não era utilizadoEsta é a primeira vez em vários anos que somos capazes de usar o rio Nilo para entregar comida através da fronteira entre o Sudão e o Sudão do Sul, e estamos gratos a todos os que tornaram possível a reabertura desta linha vital de abastecimento, disse o diretor do Programa alimentar Mundial (PaM) para o Sudão do Sul, Stephen Kearney.

a abertura deste canal vai fazer uma enorme diferença nos nossos esforços para levar a assistência alimentar para as pessoas com necessidades críticas, reconheceu o responsável do PaM.
O transporte fluvial de bens humanitários por esta região fronteiriça entre o Sudão do Sul e o Sudão tinha entrado num impasse em 2011, após o encerramento da fronteira, depois da independência do Sudão do Sul.com esta reabertura – possível graças à colaboração entre os dois governos – a ONU e as suas agências poderão agora entregar a carga humanitária necessária para milhares de civis sul-sudaneses deslocados pela atual guerra no país.
O PaM sublinhou que o transporte fluvial não é apenas extremamente rentável, como ajuda também a reduzir a dependência de operações aéreas, que custa seis a sete vezes mais do que o transporte de alimentos por via fluvial e rodoviária.

a remessa inicial vai agora entregar um total de 450 toneladas de alimentos para as cidades de Renk e Wadakona, no estado sul-sudanês do alto Nilo, e estima-se que forneça alimentos para um número de 28 mil pessoas ao longo do próximo mês. Cerca de 21 mil toneladas adicionais de alimentos devem seguir nos próximos dias.