O conselho da União Europeia manifestou o seu apoio a um tratado mundial de controlo de armas. O objectivo é diminuir o número de pessoas que em todo o mundo perdem a vida devido a armas de fogo.
O conselho da União Europeia manifestou o seu apoio a um tratado mundial de controlo de armas. O objectivo é diminuir o número de pessoas que em todo o mundo perdem a vida devido a armas de fogo. Cada minuto que passa uma pessoa morre devido a armas de fogo. Em Espanha as organizações não-governamentais Intermon Oxfam e a amnistia Internacional estão a trabalhar na campanha mundial armas sob controle. O objectivo é conseguir a adesão do máximo de países a este tratado, conseguindo assim um maior controlo e transparência no comércio internacional de armas.
No passado três de Outubro, o conselho da União Europeia (UE) manifestou que existe um crescente apoio internacional, animando os estados, instituições e organizações a unirem-se e pedindo às Nações Unidas (ONU) que impulsionem o tratado.
Este busca que os estados que o assinam concordem com um conjunto de princípios globais para regular e controlar as transferências internacionais de armas convencionais no respeito pelos Direitos Humanos e pelo Direito Humanitário Internacional. Hoje em dia tudo isto se encontra num vazio legal e moral.
Os países que vendem armas muitas vezes ignoram os embargos estabelecidos pela ONU, a legislação de cada país e, no caso concreto da UE, o código de conduta existente. Os países do G8 (os sete países mais ricos do mundo e a Rússia) são responsáveis por 80 por cento deste comércio pouco transparente. Investem na indústria das armas uma média de dez vezes mais do que destinam a ajudas ao desenvolvimento. Os Estados Unidos batem o recorde, investem 24 vezes mais em armas que em ajuda humanitária.
as consequências destas exportações são tão terríveis como a perpetuação de conflitos, interrupções em processos de paz ou violações dos direitos humanos. Sem um forte dispositivo de controlo, as armas vão continuar a dar vida a conflitos violentos, à repressão estatal, à criminalidade e à violência doméstica. a não ser que os governos actuem para deter a proliferação das armas, mais vidas serão perdidas, haverá mais violações dos direitos humanos e a possibilidade de uma vida digna vai ser negada a mais pessoas.
até hoje, uns trinta países manifestaram publicamente o seu apoio a este tratado. Na UE seis países já mostraram o seu apoio: Reino Unido, França, Holanda, alemanha e Espanha. Há um longo caminho a percorrer e muitos países a convencer. Falta também ver o compromisso activo dos países que já aderiram.
Pode encontrar-se mais informação no site da organização armas sob Controle,só está disponível em espanhol, francês e inglês.