a Fundação Calouste Gulbenkian e a Comissão Europeia vão assinar um Memorando de Entendimento «com o propósito de potenciarem mutuamente as suas capacidades de mobilização para o desenvolvimento de novas soluções Clínicas» para o continente africano
a Fundação Calouste Gulbenkian e a Comissão Europeia vão assinar um Memorando de Entendimento «com o propósito de potenciarem mutuamente as suas capacidades de mobilização para o desenvolvimento de novas soluções Clínicas» para o continente africanoartur Santos Silva, presidente da Fundação Calouste Gulbenkian (FCG), e Carlos Moedas, Comissário Europeu para a Investigação, Ciência e Inovação, vão assinar um Memorando de Entendimento. O objetivo é potenciarem mutuamente as suas capacidades de mobilização para o desenvolvimento de novas soluções clínicas para a Sida, malária, tuberculose e doenças tropicais negligenciadas, lê-se num comunicado da FCG. a sessão está agendada para a próxima sexta-feira, 19 de dezembro, às 10h00, na Sala 2 da FCG, em Lisboa.

a iniciativa enquadra-se na segunda fase do programa EDCTP (European and Developing Countries Clinical Trials Partnership), uma parceria entre a União Europeia (UE) e África, lançado em 2003, com um orçamento inicial de mil milhões de euros. O programa envolveu vários países europeus e africanos unidos no apoio à investigação da Sida, malária e tuberculose.

Recentemente lançado na Cidade do Cabo (África do Sul), o segundo programa desta parceria (EDCTP2) nomeou também as Doenças Tropicais Negligenciadas como um dos alvos desta iniciativa. O EDCTP2 pretende gerir um orçamento de dois biliões de euros na próxima década, assinalando uma nova era de cooperação entre a Europa e África do ponto de vista da investigação e cooperação clínica. Para tal, a UE contribui com 683 milhões de euros, através do Programa Comunitário Horizon 2020, sendo a restante verba, cerca de 1,5 biliões de euros, garantida por 13 países europeus envolvidos neste programa e por 13 países africanos.