Depois de visitar vários campos de refugiados no Curdistão iraquiano, a aMI decidiu estender o seu trabalho de apoio humanitário àquela região
Depois de visitar vários campos de refugiados no Curdistão iraquiano, a aMI decidiu estender o seu trabalho de apoio humanitário àquela região a assistência Médica Internacional (aMI) vai alargar o seu serviço de ajuda humanitária a uma das regiões mais problemáticas do globo. O objetivo é minorar o sofrimento das vítimas do mais recente movimento de migrações internas no Médio Oriente, lê-se num comunicado da fundação.

No mesmo documento, a organização explica que após visitar diversos campos de refugiados no Curdistão iraquiano, decidiu juntar-se ao esforço internacional de apoio humanitário aos cerca de 1,5 milhões de pessoas que vivem em condições precárias naquela região desde que, no princípio de agosto, a expansão agressiva do Estado Islâmico levou a êxodos maciços de curdos iraquianos e sírios.

Durante uma missão exploratória, Fernando Nobre, presidente da aMI, conheceu três campos na região de Erbil: o campo de Harsham, com cerca de 1400 refugiados, o campo de Bahrka (3000 cidadãos) e de Kushtapa (que acolhe 6000 deslocados). Já na zona de Dohuk, foram visitados dois campos. O de Sharya, com 24 mil pessoas e o de Khank com 30 mil.

Face às mais imediatas necessidades desta imensa população de refugiados e deslocados internos, o frio e as deficientes condições de salubridade, a aMI vai apoiar os campos de Harsham, Sharya e Khank, assinalam os responsáveis pela fundação. No primeiro destes campos, será estabelecida uma parceria com a ONG Qandil para a um projeto sanitário orçado em 25 mil euros e, nos dois últimos, o apoio será dado através da comprae distribuição de cerca de 4000 cobertores para as famílias mais vulneráveis.