Dois «Prémios Neurociências» foram atribuídos a duas equipas de investigação devido a projetos relacionados com lesões vertebro-medulares e doenças neurodegenerativas, associadas ao envelhecimento
Dois «Prémios Neurociências» foram atribuídos a duas equipas de investigação devido a projetos relacionados com lesões vertebro-medulares e doenças neurodegenerativas, associadas ao envelhecimentoUma equipa do Centro de Neurociências e Biologia Celular da Universidade de Coimbra e outra do Instituto Gulbenkian e Ciência da Fundação Calouste Gulbenkian venceram a segunda edição dos Prémios Santa Casa Neurociências 2014. a iniciativa atribuiu 200 mil euros a cada um dos projetos de investigação.

a entrega dos prémios decorreu na última terça-feira, 25 de novembro, no Palácio Nacional da ajuda, em Lisboa, durante uma cerimónia que contou com a presença de Pedro Passos Coelho, primeiro-ministro de Portugal, de Pedro Santana Lopes, provedor da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa (SCML), do júri e dos representantes das equipas vencedoras.

O Prémio Melo e Castro atribui, anualmente, 200 mil euros ao projeto de investigação clínica ou científica que forneça novas respostas para a recuperação e tratamento de lesões vertebro-medulares. Na edição deste ano, o vencedor foi o projeto Novos substratos celulares para terapias de regeneração espinal, conduzido por Moisés Mallo, investigador do Instituto Gulbenkian de Ciência da Fundação Calouste Gulbenkian.

Por sua vez, o Prémio Mantero Belard entrega o mesmo valor ao melhor projeto de investigação, clínica ou científica, que contribua para a compreensão das causas, prevenção e tratamento de doenças como as de Parkinson e de alzheimer. Rodrigo da Cunha, do Centro de Neurociências e Biologia Celular da Universidade de Coimbra, é o investigador responsável pelo projeto da segunda equipa vencedora, com um estudo sobre O aumento da função dos recetores a2 a da adenosina no hipocampo nos défices mnemónicos na Doença de alzheimer.

Os Prémios Santa Casa Neurociências foram criados no último ano e apresentam um investimento anual de 400 mil euros em investigação científica, na área das neurociências. aos dois Prémios Neurociências já existentes, vai juntar-se um novo, dedicado à Esclerose Lateral amiotrófica. O júri dos Prémios Neurociências, liderado por João Lobo antunes, neurocirurgião, recebeu este ano 28 candidaturas e reuniu de investigadores de renome, lê-se numa comunicado da SCML.