Dezenas de atletas olímpicos, paralí­mpicos e surdolímpicos foram beneficiados com «Bolsas de Educação», atribuí­das pelos Jogos Santa Casa. O objetivo é permitir aos atletas «conciliar mais facilmente» a sua vida de desportista com a de estudante
Dezenas de atletas olímpicos, paralí­mpicos e surdolímpicos foram beneficiados com «Bolsas de Educação», atribuí­das pelos Jogos Santa Casa. O objetivo é permitir aos atletas «conciliar mais facilmente» a sua vida de desportista com a de estudanteOs Jogos Santa Casa atribuíram 42 Bolsas de Educação a atletas do programa olímpico, paralímpico e surdolímpico. Desta forma, os atletas beneficiados vão poder conciliar mais facilmente a sua vida de desportista com a de estudante. as bolsas têm um valor total de 117 mil euros e foram atribuídas a desportistas matriculados em instituições do ensino superior selecionados entre 57 inscritos.

David Grachat, de 27 anos, Filipa Silva Martins, 18, Nelson Lopes, 36, e Patrícia Mamona, 25, são alguns dos bolseiros. Portador de uma deficiência desde a nascença, o nadador David Grachat frequenta o segundo ano da licenciatura em Ciências do Desporto. O atleta considera que a bolsa lhe facilita muito a vida. É uma grande ajuda para fazer face às despesas, já que o que os atletas ganham muito pouco, disse, segundo a Santa Casa da Misericórdia de Lisboa (SCML).

as Bolsas de Educação foram atribuídas numa cerimónia realizada esta semana, no auditório do Comité Olímpico de Portugal, em Lisboa. Concedidas este ano pela segunda vez, as bolsas estão previstas no âmbito dos Programas de Responsabilidade Social dos Comités Olímpico (COP) e Paralímpico (CPP) de Portugal para os atletas que integram os programas de preparação olímpica e paralímpica 2016 e surdolímpica 2017.