Organizações não governamentais estão a apresentar as suas contribuições e preocupações sobre má nutrição, obesidade e falta de nutrientes em Roma, no âmbito da Conferência Internacional sobre Nutrição
Organizações não governamentais estão a apresentar as suas contribuições e preocupações sobre má nutrição, obesidade e falta de nutrientes em Roma, no âmbito da Conferência Internacional sobre NutriçãoRepresentantes de organizações da sociedade civil estão na capital da Itália para participar da segunda Conferência Internacional sobre Nutrição, que inicia na próxima quarta-feira, 19 de novembro. até esta terça, 18, organizações não governamentais (ONG) apresentam as suas contribuições e preocupações sobre a má nutrição, obesidade e falta de nutrientes. Em declarações à Rádio ONU, Olga Loforte, da Marcha Mundial das Mulheres, e representante da sociedade civil moçambicana, alertou para a importância de derrubar mitos que envolvem a alimentação de mulheres grávidas.
Está em jogo toda a produção de alimentos e de escolher que alimento é melhor para a saúde. No nosso país [Moçambique], muitas vezes, quando estamos grávidas e vamos a um posto de saúde, o que nos dizem é para tomar ácido fólico ou vitamina C. Nuncanos dão uma educação, uma informação nutricional adequada. Existem até preconceitos de que as mulheres grávidas não podem comer isto ou aquilo. Por exemplo: que não podem comer ovos nem ananás. Há uma série de alimentos ricos para a saúde, mas que as mulheres não podem comer por questões culturais, explicou a responsável.
Os especialistas reunidos em Roma abordam também questões relacionadas com todos os estágios da alimentação, começando pela fase de produção dos alimentos. Neste sentido, Vitor Paulo Salusseque, representante da União Nacional dos Camponeses angolanos, foca as necessidades dos pequenos agricultores.
Boa parte dos camponeses é a camada um bocadinho mais vulnerável. Vamos tentar aprender aqui para poder divulgar aos camponeses. () Para os agricultores, quanto mais informação, melhor. Segundo Vitor Paulo Salusseque, a educação é essencial para os camponeses e população em geral para saberem como manter uma dieta saudável.