O missionário Piero Trabucco destacou em Fátima o papel das igrejas locais, alertando para a importância de trabalhar naquilo que está próximo, «mas com uma perspetiva mais ampla»
O missionário Piero Trabucco destacou em Fátima o papel das igrejas locais, alertando para a importância de trabalhar naquilo que está próximo, «mas com uma perspetiva mais ampla»Piero Trabucco, sacerdote missionário da Consolata, deixou em Fátima um ensinamento para as nossas igrejas nos dias de hoje: a glocalização. O neologismo foi criado para compor uma palavra com dois termos: global e local. Parece que o mundo moderno caminha por esta estrada. Sentir o mundo como a própria família, mas ao mesmo tempo, fixar raízes na realidade local, explicou.

Para o missionário de 72 anos, poder-se-ia afirmar que o global’ e o local’ são dois valores que se integram e se valorizam reciprocamente. Durante o Congresso missionário sobre a vida e obra do beato allamano, o sacerdote disse que é necessário mergulhar as raízes na terra fértil e na história do próprio lugar, trabalhando-se no pequeno e naquilo que está próximo, mas com uma perspetiva mais ampla.

Hoje em dia há a tendência a exaltar os produtos locais pela sua beleza, bondade, sabor ou pela sua aparência. No entanto, também se descobre que se não há uma expansão para outros lugares, se as trocas não se fazem, não se consegue verdadeiramente alcançar os resultados pretendidos, lembrou Piero Trabucco, este sábado, 15 de novembro, durante a sua intervenção, intitulada as igrejas locais no coração do beato allamano.

O Congresso missionário sobre a vida e obra do beato allamano iniciou na passada sexta-feira, 14, no Seminário dos Missionários da Consolata. a iniciativa prolonga-se até ao próximo domingo, 16, e conta com a participação de largas dezenas de pessoas de várias faixas etárias.