apoio às iniciativas de combate à doença tem sido «dececionante», avisa responsável da ONU no país. apesar de ser possível eliminar a cólera em cerca de uma década, com o ritmo atual de financiamento levará mais de 40 anos para fazer esse trabalho
apoio às iniciativas de combate à doença tem sido «dececionante», avisa responsável da ONU no país. apesar de ser possível eliminar a cólera em cerca de uma década, com o ritmo atual de financiamento levará mais de 40 anos para fazer esse trabalho O coordenador das Nações Unidas para a resposta à cólera no Haiti está preocupado com o que se passa no combate à doença no país, tendo deixado quinta-feira, 13 de novembro, um apelo a Bruxelas. Estamos num ponto de inflexão, e a União Europeia – o maior doador mundial de ajuda ao desenvolvimento – poderia ser um ator principal neste aspeto: o Haiti não pode esperar duas gerações até atingir os mesmos níveis de cobertura como o resto da região, escreveu Pedro Medrano Rojas no jornal grego To Vima. Para o coordenador sénior da ONU para a resposta à cólera no Haiti, o surto de cólera no país, que se iniciou em outubro de 2010, já produziu mais de 707 mil casos suspeitos e deixou mais de 8600 mortos até ao momento, vai continuar até que os sistemas de saúde, água e saneamento sejam resolvidos. assim como o Ébola, também a cólera se alimenta de fracos sistemas de saúde pública, como o do Haiti, e exige uma resposta sustentada, escreveu Pedro Medrano Rojas.