a devolução dos hospitais das Misericórdias que tinham sido integrados no setor público vai ser iniciada com a entrega das unidades de anadia, Fafe e Serpa. Uma das regras do processo é manter os trabalhadores
a devolução dos hospitais das Misericórdias que tinham sido integrados no setor público vai ser iniciada com a entrega das unidades de anadia, Fafe e Serpa. Uma das regras do processo é manter os trabalhadores O Ministério da Saúde vai iniciar o processo de devolução dos hospitais às Misericórdias, com a entrega na sexta-feira, 14 de novembro, das unidades de anadia, Fafe e Serpa, informou esta quarta-feira, 12, o presidente da União das Misericórdias Portuguesas (UMP), Manuel Lemos. a esta primeira fase seguir-se-ão outras, cabendo sempre ao governo a responsabilidade de indicar quais são os hospitais que pretendem devolver para que se possa avaliar junto das comunidades e das Misericórdias se estão em condições de os receber, adiantou o responsável. Neste momento temos um conjunto de hospitais que integram a rede nacional de prestação de cuidados de saúde, temos uma enorme rede de cuidados continuados e, portanto, podemos dar garantia de qualidade, credibilidade e proximidade de prestação de cuidados de saúde aos cidadãos, afirmou o presidente da UMP à agência Lusa, salientando que o acordo entre Misericórdias e Estado tem como principal objetivo fazer as coisas com segurança para que as populações beneficiem. a devolução surge no âmbito de um decreto-lei de outubro de 2013, que estabelece que os hospitais das misericórdias que foram integrados no setor público e são atualmente geridos por estabelecimentos ou serviços do Serviço Nacional de Saúde, podem ser devolvidos às instituições mediante a celebração de um acordo de cooperação com um prazo de 10 anos. Segundo Manuel Lemos, a UMP colocou três condições para assumir a gestão plena dos hospitais devolvidos’, a partir de 1 de janeiro de 2015. Que a devolução se traduza sempre na manutenção dos serviços que atualmente já são prestados nesses hospitais, deixe em aberto a possibilidade da criação de novos serviços, não ponha em causa a sustentabilidade da unidade devolvida e da Misericórdia, e que os trabalhadores possam continuar no hospital.