Uma «imensa» crise humanitária está a desenrolar-se no Iraque e exige mais recursos da comunidade internacional para ajudar na próxima estação de inverno, depois de concluí­da uma missão de quatro dias em áreas dilaceradas pelo conflito no país
Uma «imensa» crise humanitária está a desenrolar-se no Iraque e exige mais recursos da comunidade internacional para ajudar na próxima estação de inverno, depois de concluí­da uma missão de quatro dias em áreas dilaceradas pelo conflito no paísOs responsáveis das Nações Unidas e da Organização da Cooperação Islâmica (OCI) alertaram esta segunda-feira para a imensa crise humanitária que se vive no Iraque, no final de uma missão ao país. Fomos capazes de ver por nós mesmos a magnitude da crise, sublinhou Rashid Khalikov, diretor em Genebra do gabinete da ONU para a Coordenação de assuntos Humanitários (OCHa), numa conferência de imprensa no final da missão. Uma imensa emergência humanitária está a desenrolar-se diante dos nossos olhos, acrescentou. Como parte da missão, que decorreu de 20 a 23 de outubro, Rashid Khalikov e Hesham Youssef, secretário-geral adjunto para os assuntos Humanitários para a OIC, visitaram Erbil, Bagdad e Dohuk, no Iraque, e reuniram-se com civis, autoridades e parceiros humanitários. O Curdistão foi uma das áreas visitadas, uma região que carrega o peso da crise de mais de 850 mil pessoas deslocadas. Os responsáveis também visitaram Dohuk, onde mais de 500 mil pessoas procuraram refúgio e 90 mil vivem a céu aberto, sem a proteção de um teto.