Por entre contínuas crises de violência mortífera e situação humanitária ténue, responsável da missão de paz da ONU sublinhou a necessidade de «resposta próativa, não reativa» na luta contra grupos rebeldes do país e aumentar a proteção para civis
Por entre contínuas crises de violência mortífera e situação humanitária ténue, responsável da missão de paz da ONU sublinhou a necessidade de «resposta próativa, não reativa» na luta contra grupos rebeldes do país e aumentar a proteção para civis O representante especial da missão de paz da ONU MONUSCO, Martin Kobler, observou, num relatório ao Conselho de Segurança, que apesar das esperanças iniciais de que as sementes da paz espalhadas por todas as regiões orientais da República Democrática do Congo (RDC), explosões recentes de violência em aldeias e em redor da cidade de Beni lembraram ao mundo como podem ser frágeis essas esperança. Martin Kobler referia-se a um conjunto de massacres perpetrados pelas Forças aliadas Democratas (aDF), um grupo rebelde baseado no Uganda, de 2 a 17 de outubro, durante o qual foram brutalmente massacrados com facões mais de 80 civis, a maioria mulheres e crianças. a aDF foi enfraquecida nos últimos meses, pelas Forças armadas congolesas a tomarem de assalto vários campos dos rebeldes e a libertarem reféns seus. O representante especial advertiu que, no entanto, a aDF continua a resistir às forças governamentais.