O Superior Provincial dos Espiritanos e jornalista, padre Tony Neves, elege a «humildade, coerência e competência» como as três características fundamentais para o exercício do jornalismo
O Superior Provincial dos Espiritanos e jornalista, padre Tony Neves, elege a «humildade, coerência e competência» como as três características fundamentais para o exercício do jornalismo

Num tom divertido, mas pleno de mensagem e de acutilância, o padre Tony Neves, jornalista há 25 anos e atual Superior Provincial dos Espiritanos, recorreu este sábado, 25 de outubro, à sua experiência como missionário e comunicador em cenários de conflito, para comparar o jornalismo à missão. Senti-me amplificador da voz dos mais pobres. Senti que a missão também se escreve, também se diz, também se mostra. a missão tem que ser uma paixão, como o jornalismo. E o testemunho é o mais eloquente da comunicação, afirmou o sacerdote, no congresso da associação de Imprensa Cristã (aIC), em São Bento da Porta aberta, Terras de Bouro. Na mesma sessão, dedicada à partilha de experiências de comunicação, o padre antónio Rego assumiu-se como um privilegiado pelas oportunidades que Deus lhe deu, enquanto repórter do reino, que sempre trabalhou por empatia e não por imposição logica ou teológica. O resultado pode ser medido pelo facto de existirem programas religiosos entre os 15 primeiros mais vistos das televisões em Portugal. O padre Jorge Guarda, da diocese Leiria-Fátima, e diretor do jornal Presente, deu a conhecer o processo de fusão dos jornais Voz do Domingo e O Mensageiro numa só publicação e destacou a importância da dimensão evangelizadora, formativa e informativa da imprensa cristã. Não basta apenas fazer coisas boas, é preciso dá-las a conhecer, para serem replicadas. Neste sentido, o jornal é um curso de formação permanente com lições semanais, frisou.