Docente da Universidade do Minho defende a criação de políticas de educação que deem ferramentas aos estudantes para fazerem uma leitura mais crí­tica e objetiva da informação
Docente da Universidade do Minho defende a criação de políticas de educação que deem ferramentas aos estudantes para fazerem uma leitura mais crí­tica e objetiva da informaçãoOs media são supostamente locais de encontro, mas a forma como estão a gerir as agendas e a difusão da informação espelham mais os desencontros, as guerras e conflitos sem fim, as tragédias e notícias de interesse duvidoso, fruto da dependência das receitas publicitárias, que prejudicam o jornalismo livre e põe em perigo a democracia, referiu esta sexta-feira, 24 de outubro, em Terras de Bouro, a docente da Universidade do Minho, Felisbela Lopes. Segundo a especialista em comunicação, que falava no congresso da associação de Imprensa Cristã (aIC), para alterar esta situação, ajudaria não só a recuperação económica do país, mas sobretudo a existência de uma opinião pública mais ávida de informação de qualidade. Neste sentido, seria fundamental que houvesse uma aposta política na educação para os media, sublinhou. Que bom seria que os media se preocupassem com a vida e do dia a dia e com os bons exemplos. Há histórias que valem a pena ser contadas. Há que centrar no que há de positivo entre nós. O mundo não é hoje local de encontro mas existe para o ser, frisou Felisbela Lopes, formulando o desejo que o acolhimento deste tipo de propostas pela comunicação social possa tornar-se numa réplica imparável.