Numa altura de «múltiplas crises», em que milhões de pessoas são afetadas pela pobreza, doenças, terrorismo e discriminação, a ONU é «mais necessária do que nunca», afirma Ban Ki-moon, secretário-geral da organização
Numa altura de «múltiplas crises», em que milhões de pessoas são afetadas pela pobreza, doenças, terrorismo e discriminação, a ONU é «mais necessária do que nunca», afirma Ban Ki-moon, secretário-geral da organizaçãoO Dia das Nações Unidas é comemorado esta sexta-feira, 24 de outubro. Numa mensagem para assinalar a data, Ban Ki-moon afirma que a organização é mais necessária do que nunca neste momento de múltiplas crises. Osecretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU) identifica a pobreza, as doenças, o terrorismo, a discriminação e a alterações climáticas como os maiores problemas da atualidade.
De acordo com Ki-moon, milhões de pessoas continuam a ser vítimas de exploração deplorável seja através de trabalho forçado, tráfico de pessoas, escravidão sexual ou condições inseguras nas fábricas, campos e minas. a economia global continua em uma situação de desigualdade, lamenta o responsável.
Nesta data, o secretário-geral da organização recorda que as Nações Unidas são uma promessa solene feita a todas as pessoas do mundo para acabar com tais ataques à dignidade humana, e mostrar o caminho para um futuro melhor. Para o responsável, os Objetivos de Desenvolvimento do Milénio da ONU inspiraram a mais bem sucedida campanha anti-pobreza.
Os tratados das Nações Unidas que procuram combater a desigualdade, tortura e racismo têm protegido as pessoas, enquanto outros acordos têm salvaguardado o meio ambiente. as forças de manutenção da paz da ONU têm separado forças hostis, os mediadores têm resolvido disputas e os trabalhadores humanitários têm distribuído ajuda para salvar vidas, aponta o responsável, citado pela rádio da organização.
Ban Ki-moon finaliza a sua mensagem referindo que neste momento crítico, a ONU reafirma o compromisso de empoderar os marginalizados e vulneráveis. No Dia das Nações Unidas, o secretário-geral da organização apela aos governos e cidadãos do mundo que trabalhem por esta causa comum, para o bem de todos.