a imprensa de inspiração cristã deve «marcar a diferença» e apresentar-se como uma alternativa no mundo atual, onde prolifera a «tristeza estampada» no rosto das pessoas
a imprensa de inspiração cristã deve «marcar a diferença» e apresentar-se como uma alternativa no mundo atual, onde prolifera a «tristeza estampada» no rosto das pessoasOs órgãos de informação de inspiração cristã devem fazer uma leitura a partir do olhar de quem mais precisa e apontar os caminhos da alegria, sobretudo neste tempo em que a crise económica e a cultura do individualismo faz crescer a tristeza estampada no rosto das pessoas, afirmou na noite de quinta-feira, 23 de outubro, em São Bento da Porta aberta, Terras de Bouro, o arcebispo de Braga.
No meio desta confusão impõe-se apostar na alternativa, em modelos diferentes que não se fecham na comunicação das notícias mas olham para o que edifica a sociedade sem trair a verdade, adiantou Jorge Ortiga, na sessão de abertura do Congresso da Imprensa de Inspiração Cristã (aIC), sublinhando que os pobres não têm gabinete de comunicação a anunciar os acontecimentos numa perspetiva de interesse pessoal, ao contrário dos políticos e dos agentes económicos que ocupam as primeiras páginas dos jornais.
Não somos por uma comunicação meramente cor-de-rosa mas não pintemos o mundo com tintas tão sombrias, afirmou o prelado, desafiando a imprensa católica a cultivar encontros com critérios de objetividade na verdade e a não ter medo de assumir-se como o rosto de uma Igreja em saída.