O mundo ficou estupefacto perante a barbárie que se desencadeou sobre as minorias religiosas do Médio Oriente. O que vem sendo praticado pelo autoproclamado Estado Islâmico tem a marca de uma enorme brutalidade e insensatez
O mundo ficou estupefacto perante a barbárie que se desencadeou sobre as minorias religiosas do Médio Oriente. O que vem sendo praticado pelo autoproclamado Estado Islâmico tem a marca de uma enorme brutalidade e insensatezO mundo ficou estupefacto perante a barbárie que se desencadeou sobre as minorias religiosas do Médio Oriente. O que vem sendo praticado pelo autoproclamado Estado Islâmico tem a marca de uma enorme brutalidade e insensatez. Quando a religião se torna motivo de guerra, trai-se aquilo que é essencial na fé: o amor. O Papa Francisco exorta, por isso, a superar o fundamentalismo religioso com uma atitude de abertura, na verdade e no amor, que possa caracterizar o diálogo entre as pessoas de diferentes religiões: o diálogo inter-religioso é uma condição necessária para a paz no mundo e, por conseguinte, é um dever para os cristãos e também para outras comunidades religiosas. Lutar contra o pensamento único e a intolerância, aceitar os outros, na sua maneira diferente de ser, de pensar e de se exprimir, e servir juntos a justiça e a paz, será um critério básico de todo o intercâmbio, capaz de fechar este ciclo de violência e garantir um futuro menos incerto. 2. O sínodo dos bispos sobre os desafios pastorais da família, que se realizará no Vaticano de 5 a 19 de outubro, vem numa hora oportuna, porque a família atravessa uma crise cultural profunda, como aliás todas as comunidades humanas, onde o individualismo pós-moderno propõe um estilo de vida que enfraquece o desenvolvimento e a estabilidade dos vínculos entre as pessoas. Isso reveste-se de especial gravidade na família, a célula básica da sociedade, o espaço onde se aprende a conviver na diferença e a pertencer aos outros (Papa Francisco). O inquérito, enviado pela Santa Sé ao mundo inteiro, relevou problemas ainda maiores, e por isso são grandes as expectativas diante deste Sínodo. Não haverá respostas imediatas a todos os desafios, mas pode criar-se um clima de maior compreensão na misericórdia, apoiando uma pastoral corajosa. 3. Não deixemos que nos roubem a alegria da evangelização, diz o Papa na sua mensagem para o Dia Mundial das Missões, 19 de outubro, convidando os fiéis a mergulhar na alegria do Evangelho e a alimentar um amor capaz de iluminar a nossa vocação e missão. Os discípulos de Cristo são chamados a alimentar a alegria da evangelização, que se exprime tanto na preocupação de o anunciar nos lugares mais remotos como na saída constante para as periferias. a escassez das vocações ao sacerdócio e à vida consagrada fica-se a dever à falta de um fervor apostólico contagioso nas comunidades, que faz com que as mesmas sejam pobres de entusiasmo e não suscitem fascínio. Para Francisco a solução é clara: onde há alegria, fervor, ânsia de levar Cristo aos outros, surgem vocações genuínas, nomeadamente as vocações laicais à missão.