Numa carta enviada à chanceler alemã, os líderes das cinco religiões mais representadas no Conselho Interreligioso do Vietname denunciam os ataques contra a liberdade religiosa no país e pedem a intervenção europeia
Numa carta enviada à chanceler alemã, os líderes das cinco religiões mais representadas no Conselho Interreligioso do Vietname denunciam os ataques contra a liberdade religiosa no país e pedem a intervenção europeia aproveitando a visita à Europa do primeiro-ministro do Vietname, os líderes das cinco religiões mais representadas no Conselho Interreligioso dirigiram um pedido de ajuda à chanceler alemã, angela Merkel, devido às constantes violações dos direitos humanos, em particular contra a liberdade religiosa que se registam no país. Nos últimos 50 anos, inúmeros serviços religiosos foram encerrados pelo governo e o recurso a ações legais demonstrou ser ineficaz. apesar da Constituição vietnamita afirmar claramente que as estruturas religiosas devem ser respeitadas e protegidas, não é isso que sucede na realidade. ao mesmo tempo, em muitas cidades e novos centros de desenvolvimento, o governo proíbe a construção de locais de culto e de gabinetes de caridade, refere o documento. No pedido de ajuda à Europa, os líderes religiosos denunciam ainda o facto de muitas instituições religiosas terem sido demolidas ou forçadas a mudar-se. O caso mais recente vive-se na cidade de Thu Thiem, onde o governo, alegando motivações de ordenamento urbanístico, está a impor a mudança de três formações religiosas: uma pertencente à Comunidade Budista Unificada, fundada há 70 anos, outra à Igreja Católica, existente há mais de 150 anos, e outra, mais antiga, pertencente à Congregação das Irmãs de Santa Cruz.