Representantes dos países-membros da FaO e da OMS comprometeram-se a «erradicar a fome» e a «evitar todas as formas de má nutrição»
Representantes dos países-membros da FaO e da OMS comprometeram-se a «erradicar a fome» e a «evitar todas as formas de má nutrição» O diretor-geral da Organização das Nações Unidas para agricultura e alimentação (FaO), José Graziano da Silva, elogiou o acordo fechado entre países, na segunda-feira, 13 de outubro, para combater a má nutrição. Segundo o responsável, os representantes dos países-membros da FaO e da Organização Mundial da Saúde (OMS) chegaram a um consenso sobre uma declaração e um Quadro de ação voluntário, com mais de 50 recomendações.
De acordo com o diretor da FaO, citado pela Rádio ONU, o documento contém uma forte mensagem que mostra que o mundo está a levar a sério a nutrição das pessoas. José Graziano da Silva explicou que a declaração e o Quadro de ação voluntário serão adotados na 2a Conferência Internacional sobre Nutrição (Icn2), que vai acontecer em Roma (Itália) de 19 e 21 de novembro. Para Graziano da Silva, o encontro pode ter um papel importante na promoção da segurança alimentar e da nutrição.
No documento, os países reconhecem que a má nutrição (desnutrição, excesso de peso e obesidade) afeta a saúde e o bem-estar das pessoas. Segundo os especialistas, esta tem consequências económicas e sociais negativas para todos. a agência da ONU informou que os representantes se comprometeram a erradicar a fome, evitar todas as formas de má nutrição e aumentar os investimentos para intervenções eficazes e ações que melhorem a dieta e a nutrição da população. a declaração indica que a pobreza, o subdesenvolvimento e o baixo status socioeconómico são os principais responsáveis pela má nutrição em áreas urbanas e rurais. No documento refere-se que cabe ao governo a responsabilidade primária de atacar a desnutrição.