Os operadores turí­sticos, comerciantes e moradores da Cova da Iria devem empenhar-se mais no acolhimento aos visitantes e aproveitar o «mundo de oportunidades» que se abre com a classificação do turismo religioso como produto estratégico
Os operadores turí­sticos, comerciantes e moradores da Cova da Iria devem empenhar-se mais no acolhimento aos visitantes e aproveitar o «mundo de oportunidades» que se abre com a classificação do turismo religioso como produto estratégico

Todos unidos e orientados no mesmo sentido. Esta é linha defendida pela deputada à assembleia da República, Carina João Oliveira, para que a cidade de Fátima consiga usufruir na plenitude do mundo de oportunidades que se abriu com a integração do turismo religioso no lote de produtos estratégicos do turismo nacional e com a entrada em vigor do próximo Quadro Comunitário de apoio. Convidada a dissertar sobre se o turismo religioso ainda é uma aposta ou um preconceito, no âmbito dos jantares-conferência organizados pelo Museu de arte Sacra e Etnologia (MaSE), dos Missionários da Consolata, a deputada admitiu que a questão religiosa ainda dá origem a reações preconceituosas no meio político, mas assegurou que é possível contorná-las, desde que seja usada uma linguagem própria e argumentação fundamentada. Exemplo disso, segundo Carina João, foi a luta para que o turismo religioso fosse integrado no Plano Estratégico Nacional de Turismo (PENT). agora, que esta batalha foi vencida, há que aproveitar a mais valia das gentes de Fátima e trabalhar em sentido único: o do futuro. Que terá de passar pela aposta num melhor acolhimento – e não apenas no que ao alojamento diz respeito -, no aproveitamento das novas tecnologias e na criação de materiais de apoio ao visitante, como um guia integrado de museus ou um guia gastronómico, sublinhou a deputada, na noite de sexta-feira, 10 de outubro, no Hotel Pax, em Fátima.