Com o objetivo de angariar fundos para pôr fim aos casos de cegueira evitável, a organização CBM Itália lançou a campanha «abramos os olhos». a iniciativa é também uma forma de consciencializar a população para esta problemática
Com o objetivo de angariar fundos para pôr fim aos casos de cegueira evitável, a organização CBM Itália lançou a campanha «abramos os olhos». a iniciativa é também uma forma de consciencializar a população para esta problemática a campanha abramos os olhos foi lançada pela organização não governamental (ONG) CBM Itália, de acordo com as recomendações da Organização Mundial de Saúde (OMS) para a eliminação da cegueira evitável. Trata-se de uma campanha de consciencialização e angariação de fundos para curar as causas principais de cegueira e patologias oculares nos países em desenvolvimento, informa a agência Fides.

Os fundos recolhidos vão permitir distribuir óculos para as crianças. atualmente, a cada minuto, uma criança fica cega. Segundo a OMS, nos 40 por cento dos casos, as causas que determinam a cegueira infantil são curáveis com operações objetivas. Bastaria um diagnóstico precoce. Se não houver uma intervenção imediata, 60 por cento das crianças que ficam cegas morrem um ano depois do momento em que perderam a visão.

Em comunicado, a CBM refere que uma criança que não tem a possibilidade de usar óculos não tem a possibilidade de receber educação e torna-se um peso para a família e a comunidade na qual vive. Na pior das hipóteses, a criança é abandonada pela família porque não é considerada uma pessoa produtiva, explicam os responsáveis pela ONG.
através desta campanha, os oftalmologistas da CBM Itália poderão realizar operações nas crianças de famílias pobres, criar consultórios e atividades para acompanhar os que vivem nas áreas mais remotas e não têm a possibilidade de chegar aos hospitais. O objetivo da ONG é pôr fim às formas evitáveis de cegueira e deficiência física e mental nos países em via de desenvolvimento, sem distinção de raça, sexo e religião. Em apenas um ano, a CBM ajuda 25 milhões de pessoas nos países pobres do mundo em que o fenómeno é mais preocupante.