Ghoncheh Ghavami foi a um pavilhão em Teerão para ver um jogo da Liga Mundial de Vólei e acabou presa – esteve 41 dias isolada e está detida há 100, sem acesso a advogado. Desde 2012 que as iranianas não podem assistir a espetáculos desportivos
Ghoncheh Ghavami foi a um pavilhão em Teerão para ver um jogo da Liga Mundial de Vólei e acabou presa – esteve 41 dias isolada e está detida há 100, sem acesso a advogado. Desde 2012 que as iranianas não podem assistir a espetáculos desportivos a amnistia Internacional lançou uma campanha internacional a favor da libertação da jovem de 25 anos, Ghoncheh Ghavami, detida há 100 dias por ter assistido a um jogo no pavilhão do Estádio azadi, em Teerão, a capital iraniana, em junho. Esta cidadã irano-britânica continua sem acesso ao seu advogado, denuncia a organização de defesa dos direitos humanos, e esteve 41 dias em regime de isolamento. Você pode imaginar ser preso e colocado na solitária por tentar assistir a um jogo de voleibol?, questiona a amnistia Internacional (aI) na sua campanha. Para logo dar a resposta: No Irão, este é um destino que as mulheres enfrentam. afinal, o regime de Teerão decretou, desde 2012, que as mulheres estão proibidas de assistir a eventos desportivos. É apenas mais um exemplo de como o governo iraniano exerce controlo sobre a vida quotidiana dos seus cidadãos, aponta a aI. Naquele dia de junho, a polícia usou de força excessiva, incluindo espancamentos, para dispersar os manifestantes no estádio e muitos, incluindo Ghoncheh, foram presos. a jovem de 25 anos está na prisão de Evin.