Francisco abriu o Sínodo extraordinário dedicado à família pedindo aos bispos que falem com franqueza e digam «tudo o que sentem sem medo», mantendo o coração aberto para escutar e acolher
Francisco abriu o Sínodo extraordinário dedicado à família pedindo aos bispos que falem com franqueza e digam «tudo o que sentem sem medo», mantendo o coração aberto para escutar e acolher Os prelados que participam em Roma (Itália) no sínodo extraordinário sobre a família, convocado pelo Papa Francisco, foram convidados esta segunda-feira, 6 de outubro, a falarem claramente, a dizerem tudo o que sentem sem medo e, ao mesmo tempo, a escutarem e acolherem todas as opiniões com o coração aberto como têm os irmãos. Na abertura dos trabalhos, o Santo Padre sublinhou que as duas atitudes de quem exerce a presença no sínodo é falar com franqueza e escutar com humildade, adiantando que a sua presença no encontro devia ser encarada como um sinal de liberdade para exporem as suas ideias sem receio. Que ninguém diga: ‘isto não se pode dizer, vão pensar de mim isto ou aquilo’. É preciso dizer tudo o que se sente com ousadia, afirmou. O sínodo reúne 253 pessoas, entre cardeais, bispos, religiosos, peritos, casais e representantes de outras Igrejas, para duas semanas de debate que, segundo o Papa, têm a responsabilidade de trazer as realidades e problemáticas das comunidades para ajudar a Igreja a seguir o Evangelho da família.