Investigadores concluí­ram que as mulheres agredidas pelos seus parceiros têm tendência a sofrer mais abusos durante toda a vida, tais como assédio, perseguição, abuso psicológico, fí­sico ou sexual
Investigadores concluí­ram que as mulheres agredidas pelos seus parceiros têm tendência a sofrer mais abusos durante toda a vida, tais como assédio, perseguição, abuso psicológico, fí­sico ou sexual Um estudo sobre a poli-vitimização, realizado por investigadores espanhóis e norte-americanos, concluiu que as mulheres vítimas de agressão em contexto doméstico revelam maior propensão para continuar a sofrer abusos durante toda a sua vida, desde assédio, perseguição, a abuso psicológico, físico ou sexual. O resultado do trabalho, publicado no Journal of Family Violence, refere ainda que os maus tratos deixam profundas marcas físicas e psicológicas na mulher, como lesões, cicatrizes, depressão e baixa autoestima. E que a exposição continuada a condições de pobreza e marginalização aumenta significativamente os riscos de poli-vitimização. Embora considerem necessário continuar a estudar o fenómeno, com investigações mais abrangentes, os investigadores defendem a necessidade de se começarem já a desenhar políticas mais efetivas de prevenção e tratamento da violência contra as mulheres nos ambientes familiares, onde este tipo de crime deixa marcas profundas.