a luta contra a Sida motivou uma reunião «histórica» em Nova Iorque, nos Estados Unidos da américa. Durante o encontro, os participantes reafirmaram o compromisso de acabar com a epidemia até 2030
a luta contra a Sida motivou uma reunião «histórica» em Nova Iorque, nos Estados Unidos da américa. Durante o encontro, os participantes reafirmaram o compromisso de acabar com a epidemia até 2030O Programa Conjunto das Nações Unidas sobre HIV/Sida (UNaIDS, na sigla internacional) levou a cabo uma reunião onde vários países reafirmaram o compromisso de acabar com a epidemia até 2030. O encontro realizou-se em Nova Iorque, nos Estados Unidos da américa (EUa), na noite de quinta-feira, 25 de setembro.
Participaram no encontro os presidentes da África do Sul, Gana, Suíça e o secretário de Estado americano John Kerry. O UNaIDS espera que o número de novas infeções em adultos passe de dois milhões para 200 mil até 2030. Outro objetivo é garantir o fim da discriminação e do estigma contra pacientes com HIV, conforme explicou Luiz Loures, vice-diretor do UNaIDS, em declarações à Rádio ONU.
Nós podemos derrubar o vírus. Nós sabemos como o combater. Temos o conhecimento, os medicamentos e as tecnologias. O que segura hoje o avanço é a discriminação, é a desigualdade e é a pobreza. E é aí que a liga entre o combate à Sida e desenvolvimento passa a ser fundamental. É uma reunião histórica. Mais uma vez é um compromisso, uma reafirmação de que o combate à Sida é uma prioridade global, disse.
De acordo com Luiz Loures, a Sida continua a ser a principal causa de morte entre mulheres no mundo. O vice-diretor da agência da ONU falou sobre a importância do compromisso político no avanço do combate ao HIV. Dados do UNaIDS indicam que dois por cento das novas infeções por HIV no mundo ocorrem no Brasil. O país com o maior número de novos casos de Sida é a África do Sul, com 16 por cento, seguida pela Nigéria, Uganda e Índia.