Bispo auxiliar do Porto chama a atenção para o facto das redes digitais serem usadas pelas mesmas pessoas que habitam nas cidades e nas paróquias, que também precisam de obter uma resposta da Igreja
Bispo auxiliar do Porto chama a atenção para o facto das redes digitais serem usadas pelas mesmas pessoas que habitam nas cidades e nas paróquias, que também precisam de obter uma resposta da Igreja Nas redes e fora delas estamos a falar dos mesmos habitantes: estamos a falar de pessoas, logo, o mundo digital acaba por se transformar no grande escaparate da sociedade, afirmou o presidente da Comissão Episcopal da Cultura, Bens Culturais e Comunicações Sociais, Pio Alves, esta quinta-feira, na sessão de abertura das Jornadas Nacionais de Comunicação Social, em Fátima. Segundo o bispo auxiliar do Porto, quem frequenta, ainda que moderadamente as redes, a par de conteúdos notáveis, depara-se, facilmente, com imagens chocantes, linguagens inapropriadas, insultos, que fazem parecer o mundo digital um covil de cobardes. Mas essas são as mesmas pessoas que caminham ou vagueiam pelas ruas, que vivem nas cidades, ou que se escondem no anonimato da multidão. Para todas elas, a Igreja deve encontrar uma resposta. E essa resposta, na linha do que tem referido o Papa Francisco, não será tanto tecnológica, mas sobretudo humana. E terá que ver com a pausa, a calma, o silêncio e a paciência, sublinhou Pio Alves.