O Programa alimentar Mundial está a ficar sem fundos para fornecer alimentos para quase seis milhões de sírios, que recebem esta ajuda por estarem numa situação limite de sobrevivência. «Cortes drásticos são inevitáveis»
O Programa alimentar Mundial está a ficar sem fundos para fornecer alimentos para quase seis milhões de sírios, que recebem esta ajuda por estarem numa situação limite de sobrevivência. «Cortes drásticos são inevitáveis» a agência das Nações Unidas para alimentação – o Programa alimentar Mundial (PaM) – chegou a um ponto crítico em que cortes drásticos são inevitáveis, segundo um comunicado do PaM. De acordo com esse comunicado, a organização diz que precisa de 352 milhões de dólares (273,2 milhões de euros) para as suas operações até ao final do ano, incluindo 95 milhões de dólares (73,7 milhões de euros) para o seu trabalho no interior da Síria e 257 milhões de dólares (199,5 milhões em moeda europeia) para apoiar os refugiados nos países vizinhos. Se mais fundos não entrarem, avisa o PaM, a partir de outubro, a parcela de alimentos a entrar na Síria e nos países vizinhos será reduzida e o número de refugiados que recebem alimentos será cortado. No próximo mês, a agência continuará a fornecer alimentos para mais de quatro milhões de pessoas na Síria, mas a porção de alimentos será menor, oferecendo menos do que 60 por cento do valor nutricional recomendado em casos de emergência.