ONU anunciou que são necessários mil milhões de dólares para uma resposta internacional excecional ao surto do ví­rus na África Ocidental. E o seu secretário-geral avisou que «todos os dias de atraso, o custo e o sofrimento cresce exponencialmente»
ONU anunciou que são necessários mil milhões de dólares para uma resposta internacional excecional ao surto do ví­rus na África Ocidental. E o seu secretário-geral avisou que «todos os dias de atraso, o custo e o sofrimento cresce exponencialmente» Ban Ki-moon sinalizou esta terça-feira que esta não é apenas uma crise de saúde. Ela tem graves consequências humanitárias, económicas e sociais que podem espalhar-se muito para lá dos países afetados, disse o secretário-geral numa conferência de imprensa na sede da ONU, em Nova Iorque, para delinear as prioridades da nova sessão da assembleia Geral. Horas antes, em Genebra (Suíça), David Nabarro, coordenador do sistema das Nações Unidas para o Ébola, Valerie amos, coordenadora da ajuda de Emergência das Nações Unidas, e Bruce aylward, diretor-geral assistente para emergências da Organização Mundial da Saúde (OMS), apresentaram a visão de necessidades e exigências. Segundo os responsáveis, as necessidades totalizam 987. 800 dólares (762. 862 euros), que abrange principalmente as atividades nos três países mais afetados: Guiné-Conacri, Libéria e Serra Leoa, durante seis meses.