as remunerações injustas, são, para o bispo de Beja, um «sinal de que o amor ao próximo e a justiça andam muito espezinhados»
as remunerações injustas, são, para o bispo de Beja, um «sinal de que o amor ao próximo e a justiça andam muito espezinhados»Nas empresas, na sociedade [e] no Estado devemos tantos justos salários e remunerações afirma antónio Vitalino, bispo de Beja, na sua última nota pastoral, divulgada esta semana, com o nome Reconciliar e perdoar. Para o prelado, tal problema é sinal de que o amor ao próximo e a justiça andam muito espezinhados.

No mesmo documento, antónio Vitalino dá conta de uma reunião que teve com cristãos comprometidos da diocese de Beja. O encontro tinha como objetivo qualificar melhor os fiéis para a missão da Igreja. Temos de ser criativos na formação e ação dos nossos colaboradores, aconselha o prelado.

No entanto, o bispo de Beja lamenta a falta de tempo dos cristãos para se qualificarem. Estamos cegos para as imensas possibilidades de nos convertermos em profetas da esperança, do amor, da justiça e da paz, adverte. Para o prelado, a reforma da Igreja deve iniciar pela renovação das atitudes dos cristãos. a grande renovação da Igreja, isto é, de nós, cristãos batizados e dos frequentadores dos nossos templos, tem de começar pela conversão e renovação pessoal das nossas convicções e atitudes, considera.