« Perante Deus, todos somos pecadores e necessitados de perdão. Todos! E a correção fraterna é um aspeto do amor e da comunhão que devem reinar na comunidade cristã», afirmou o Papa Francisco durante a oração mariana, no Vaticano.
« Perante Deus, todos somos pecadores e necessitados de perdão. Todos! E a correção fraterna é um aspeto do amor e da comunhão que devem reinar na comunidade cristã», afirmou o Papa Francisco durante a oração mariana, no Vaticano. Na pequena reflexão, durante a oração mariana do angelus, desta manhã, 7 de setembro, o Papa chamou a atenção dos fiéis para a necessidade da correção fraterna na comunidade cristã, como um serviço recíproco que podemos e devemos oferecer uns aos outros. a correção fraterna, explicou o Santo Padre, citando o capítulo 18 de São Mateus, exige da parte de quem a faz uma atitude de delicadeza, prudência, humildade, atenção em relação a quem cometeu um erro, evitando que as palavras possam ferir e matar o irmão. De facto quando eu falo mal, faço uma crítica injusta, esfolo um irmão com a minha língua, isto é matar a fama do outro. as palavras também matam, avisou Francisco para quem é muito feio ver sair da boca de um cristão um insulto ou uma agressão, porque insultar não é cristão. após esta reflexão, Francisco realçou os passos importantes que se deram nestes últimos dias para procurar uma trégua nas regiões atingidas pelo conflito no leste da Ucrânia: apesar de ter ouvido hoje notícias pouco reconfortantes, desejo, no entanto, que esses passos possam levar alívio à população e contribuir para os esforços por uma paz duradoura, afirmou o Papa, pedindo orações para que na lógica do encontro, o diálogo agora começado possa prosseguir e dar o fruto esperado. O Pontífice recordou também os alertas enviados pelo bispo do Lesoto, na África, apelando à paz nesse país, após um golpe militar: Condeno todos os atos de violência e rezo ao Senhor para que no Reino do Lesoto se restabeleça a paz na justiça e na fraternidade, afirmou. Por outro lado, não esquecendo a situação do Iraque, Francisco manifestou o seu apreço pelo envio de um comboio humanitário da Cruz Vermelha Italiana para o Iraque, destinado a ajudar dezenas de milhares de refugiados em Erbil, vítimas da violência do autoproclamado Estado Islâmico.