«Invoquemos o dom da paz para todas as nações da Europa e do mundo», disse o Papa Francisco durante a saudação aos peregrinos polacos presentes na Praça de São Pedro, evocando o início da Segunda Guerra Mundial (1939-1945)
«Invoquemos o dom da paz para todas as nações da Europa e do mundo», disse o Papa Francisco durante a saudação aos peregrinos polacos presentes na Praça de São Pedro, evocando o início da Segunda Guerra Mundial (1939-1945)O Pontífice rezou pela paz na Europa, num momento em que o continente vive um clima de tensão por causa dos confrontos no leste da Ucrânia. Em várias cidades da Polónia, assinala-se de facto nestes dias o 75. º aniversário do início daSegunda Guerra Mundial. Confiemos à misericórdia de Deus os que perderam a vida por amor à pátria e aos irmãos, pediu o Papa, que deixou também uma palavra aos cristãos perseguidos e indefesos.

Continuando a refletir sobre o tema da Igreja como mãe, Francisco afirmou que a Igreja, na fecundidade do Espírito, continua a gerar novos filhos em Cristo, sempre na escuta da Palavra de Deus e na docilidade ao seu desígnio de amor. E relacionando a Igreja com Maria afirmou: Olhando para Maria, descobrimos a face mais bela e terna da Igreja. Olhando para a Igreja, reconhecemos os traços sublimes de Maria. Mas nós cristãos não somos órfãos. Nós temos uma mãe. Temos mãe. E isto é grandioso. Não somos órfãos. a Igreja é mãe. Maria é mãe. O Papa explicou que é no serviço de evangelização que se manifesta especialmente a maternidade da Igreja, que aparece como uma mãe preocupada em dar aos seus filhos o alimento espiritual que nutre e faz frutificar a vida cristã: Somente a Palavra de Deus tem esta capacidade, de nos transformar no mais profundo. a Palavra de Deus tem este poder. E quem nos dá a Palavra de Deus? a Mãe Igreja. amamenta-nos desde pequenos com esta Palavra. Ensina-nos toda a vida com esta Palavra. E isto é grandioso. É justamente a Mãe Igreja que com a Palavra de Deus nos transforma por dentro.
a Igreja não só nutre os seus filhos, mas defende-os corajosamente de todos os perigos: Uma mãe sempre defende os seus filhos. Esta defesa consiste também em exortar à vigilância: vigiar contra o engano e a sedução do maligno, sublinhou Francisco, pedindo a Maria que ensine os fiéis a imitar a sua solicitude pelo bem dos irmãos, com a capacidade sincera de acolher, perdoar e infundir coragem e esperança.