a família, a baixa taxa de natalidade e o futuro da Igreja estão entre as preocupações do bispo de Lamego. Para antónio Couto, aos domingos, os horários de trabalho poderiam ser mais flexí­veis para que as pessoas tivessem mais tempo livre
a família, a baixa taxa de natalidade e o futuro da Igreja estão entre as preocupações do bispo de Lamego. Para antónio Couto, aos domingos, os horários de trabalho poderiam ser mais flexí­veis para que as pessoas tivessem mais tempo livre a Igreja pode e deve chamar a atenção para certas leis que escravizam as pessoas, como por exemplo trabalhar aos domingos, afirmou antónio Couto, bispo de Lamego, em declarações à Fátima Missionária, à margem do Curso de Missiologia, que está a decorrer em Fátima.

Para o prelado, se por um lado os hipermercados estão abertos a toda a hora e facilitam a vida às pessoas, por outro lado escravizam-nas. Escravizam porque as pessoas ficam a ser escravas daquilo. Têm que fazer aqueles horários: ao domingo, à segunda, seja em que dia for. E ficam quase sem liberdade para ter um dia como tínhamos antigamente. Um dia em que as pessoas podiam estar à vontade. Hoje não temos esse dia, lamentou.

Segundo o bispo de Lamego, as leis podiam ser mais flexíveis e os horários de trabalhos poderiam ser diferentes. aos domingos, em vez dos funcionários trabalharem oito horas, podiam ter um horário mais reduzido e flexível que deixasse algum tempo livre mesmo àqueles que ao domingo têm de fazer algum trabalho, afirmou.

aludindo às famílias e à oração, antónio Couto lamentou a fraca participação destas na Eucaristia. Estamos num tempo em que é raro encontrar uma família na missa. É muito raro ver uma família a rezar, referiu. Referindo-se à baixa taxa de natalidade em Portugal, o prelado disse que o aumento do número de nascimentos é profundamente importante. Quem leva o mundo para a frente são as crianças e os jovens porque têm uma mudança de hábitos. O motor da sociedade é a juventude, frisou.