a cerrada Coreia do Norte vai permitir a entrada no país a turistas americanos no próximo mês pela primeira vez nos últimos três anos.
a cerrada Coreia do Norte vai permitir a entrada no país a turistas americanos no próximo mês pela primeira vez nos últimos três anos. Podem assim assistir aos jogos arirang (jogos massivos) que envolvem umas 100 mil pessoas e que vão decorrer até a 10 de Outubro.
as visitas tiveram luz verde depois do surpreendente final da última volta de conversações entre seis países (Estados Unidos, China, Japão, Rússia e as duas Coreias), com os Estados Unidos e a Coreia do Norte, cuja capital é Pyongyang, a assinar um acordo no qual a Coreia do Norte desiste do seu programa de armas nucleares em troca de ajuda e garantias de segurança.
Com as conversações entre os seis países a correr muito melhor que as previsões, há uma boa atmosfera no momento, um ambiente mais amistoso, disse Nick Bonner, fundador da empresa de viagens Koryo, com sede em Pequim.
Durante 13 anos a Koryo levou turistas ao isolado país, já qualificado pelo presidente Bush como parte do eixo do mal. Há agora aprovação oficial para levar três grupos de americanos à Coreia do Norte no próximo mês. Bonner espera levar umas 100 pessoas.
O país tem feito um enorme esforço para atrair turistas da Coreia do Sul, Rússia, China e Europa, mas só duas vezes tinha admitido americanos, e sempre para os jogos ariang. Os jogos são a maior extravagância coreográfica do mundo, parte número de circo, parte ginástica rítmica, com muita reverência pelo querido líder Kim Jong-il.
Nos Jogos e outras paragens da visita, que inclui o USS Pueblo, um barco patrulha da marinha americana capturado em 1968 e agora exposto na capital do país, cada turista será acompanhado por dois guias. Este é o procedimento normal para visitas do estrangeiro.
a reabertura a turistas americanos e o acordo assinado na semana passada podem ser sinais de que o pobre país está pronto para sair da sua casca. Há um sentimento de abertura e particularmente com as conversações a seis, o sentimento de envolvimento é o caminho a seguir, disse Bonner.