O Papa convidou todos os coreanos a refletir sobre a própria situação «para alcançarem valores mais altos do que aqueles em que têm vivido até agora», disse o presidente da conferência episcopal da Coreia do Sul
O Papa convidou todos os coreanos a refletir sobre a própria situação «para alcançarem valores mais altos do que aqueles em que têm vivido até agora», disse o presidente da conferência episcopal da Coreia do SulEm declarações à asianews, o bispo Pietro Kang U-il, afirmou que o encontro de Francisco com os jovens foi um abraço e uma sacudidela. O Pontífice convidou os nossos jovens a não ceder nunca, mesmo diante daquilo que parece um caminho cego. E à nossa sociedade esclareceu uma vez mais que a paz nasce da justiça e que a compaixão pelos marginalizados não deve traduzir-se apenas numa caridade estéril.

a visita do Papa à Coreia do Sul, que hoje, dia 18 de agosto, se concluiu, entregou uma mensagem muito clara e muito bonita aos jovens de toda a Ásia: despertai e estai vigilantes. O presidente da conferência episcopal, num balanço da visita apostólica à Coreia do Sul, disse que o Papa Francisco falou não só para os jovens, mas também para nós que já não somos tão jovens. Convidou-nos a refletir com humildade sobre nós mesmos, a fim de encontrarmos a nossa própria estrada pessoal para alcançarmos valores mais altos do que aqueles em que temos vivido até agora.

De acordo com as declarações do bispo Kang na conferência de imprensa, Francisco deixou claro que a advertência a não fazer do desenvolvimento económico da Coreia um ídolo e a não dar sempre a prioridade ao bem-estar será um bálsamo para a nossa sociedade. Pediu-nos o Papa – continua o bispo – que tivéssemos e exprimíssemos a compaixão pelos pobres, pelos migrantes e pelos marginalizados, e a traduzir esta compaixão numa solidariedade concreta.