Dois responsáveis das Nações Unidas alertaram para o facto de que a situação de segurança, na República Democrática do Congo, embora tenha melhorado muito desde o ano passado, continua a ser frágil e os ganhos não são «irreversí­veis»
Dois responsáveis das Nações Unidas alertaram para o facto de que a situação de segurança, na República Democrática do Congo, embora tenha melhorado muito desde o ano passado, continua a ser frágil e os ganhos não são «irreversí­veis»ao informar o Conselho de Segurança das Nações Unidas, esta quinta-feira, Martin Kobler, representante especial do secretário-geral na República Democrática do Congo (RDC) e responsável da missão da ONU no país, a MONUSCO, lembrou que, em agosto de 2013, o M23 [milícia armada] estava às portas de Goma, a principal cidade da rebelde região leste do vasto país.
Tenho o prazer de observar algum progresso tangível: uma série de grupos armados já foram atirados para os livros de história. Outros se seguirão. além disso, um número crescente de congoleses pode vislumbrar um futuro melhor. Esta evolução positiva constitui as bases de uma paz duradoura na região dos Grandes Lagos.
Martin Kobler recordou que, no ano passado, havia relatos diários de assassinatos, violações e deslocamento forçados, causando sofrimento entre a população. Em agosto de 2013, o Conselho de Segurança condenou os ataques sangrentos das Forças Democráticas aliadas (aDF) a cidadãos congoleses, o que obrigou 66 mil pessoas a deixarem as suas casas. No ano passado ainda, as Forças Democráticas para a Libertação do Ruanda (FDLR) aumentaram a sua atividade no leste da RDC, também com relatos de ataques em território ruandês.