«Graças também à garantia da plena liberdade religiosa, a Igreja na Coreia transformou-se numa planta vigorosa com tantos ramos», declarou o Secretário de Estado do Vaticano, cardeal Pietro Parolin, em entrevista concedida à revista «Famiglia Cristiana»
«Graças também à garantia da plena liberdade religiosa, a Igreja na Coreia transformou-se numa planta vigorosa com tantos ramos», declarou o Secretário de Estado do Vaticano, cardeal Pietro Parolin, em entrevista concedida à revista «Famiglia Cristiana»Relacionada com a visita do Papa Francisco à Coreia, de 14 a 18 de agosto, o Secretário de Estado, cardeal Parolin, apresentou um quadro encorajador da Igreja no Oriente, sobretudo na Coreia, apesar das dificuldades encontradas pelos cristãos na China, Coreia do Norte e Vietname. Uma pesquisa recente – observa Pietro Parolin – revelou que a Igreja Católica na Coreia, com os seus 5. 442. 996 de fiéis (eram 250 mil em 1955) numa população de 52. 127. 386 habitantes (10,4 por cento) é a organização religiosa com maior influência na sociedade local.
O Secretário de Estado explicou que a contribuição da Igreja Católica ao desenvolvimento da Coreia nos vários setores é muito apreciada. Cita como exemplo os 328 institutos de educação – formados por escolas maternas, superiores, universidades e centros de educação especial – os 200 centros caritativos e sociais, os 40 hospitais, 9 leprosarias, 513 casas para idosos, inválidos e deficientes, 277 orfanatos e jardins de infância, 83 consultórios familiares, além de outros centros para a proteção da vida.

Nos últimos cinquenta anos – disse ele – a semente de mostarda da comunidade cristã coreana, graças também à garantia da plena liberdade religiosa, transformou-se numa planta vigorosa com tantos ramos. a Coreia, terra de missão, tornou-se missionária.com a visita do Papa Francisco – acrescentou – a Igreja terá a oportunidade de refletir novamente sobre o papel e a missão na difusão da Boa Nova e sobre o crescimento da paixão missionária. atualmente existem 957 missionários a trabalhar em 77 países na Europa, Oceânia, américa Latina e na Ásia.
Referindo-se à situação dos cristãos na China, o cardeal comentou que a Igreja Católica na República Popular da China é viva e ativa. Procura ser fiel ao Evangelho e caminha no meio de condicionamentos e dificuldades. a Santa Sé é a favor de um diálogo respeitoso e construtivo com as autoridades civis para encontrar soluções para os problemas que limitam o pleno exercício da fé dos católicos e para garantir o clima de uma autêntica liberdade religiosa.