«Vive-se com medo e no caos total», diz o missionário amado Baranquel que apresenta a situação como «insustentável» e «fora de controle», uma «verdadeira selva», na qual quem comanda são «vários grupos que ditam as leis»
«Vive-se com medo e no caos total», diz o missionário amado Baranquel que apresenta a situação como «insustentável» e «fora de controle», uma «verdadeira selva», na qual quem comanda são «vários grupos que ditam as leis» a situação na Líbia é cada vez mais complicada. Os combates sucedem-se na capital, mas também em Benghazi. Milhares de líbios já atravessaram a fronteira com a Tunísia para escapar de um conflito que parece sem fim. E depois há centenas de estrangeiros que abandonaram a Líbia, incluindo o corpo diplomático de várias embaixadas.

Testemunha o padre amado Baranquel, missionário em Benghazi, à agência Misna: Há dois dias que estamos sendo bombardeados e temos confrontos. Tornou-se cada vez mais perigoso movimentar-se. Vive-se com medo e no caos total. aqui as enfermeiras filipinas decidiram ir embora e o facto de que todos os estrangeiros estejam planeando deixar a Líbia é um sinal muito mau.

as pessoas estão escondidas dentro de casa e em algumas áreas não há eletricidade, acrescenta o padre amado, apresentando a situação como insustentável e fora de controle, uma verdadeira selva, na qual quem comanda são vários grupos que ditam as leis.

Fora de controle está também a situação em Tripoli, onde não se apagam as chamas do incêndio nos dois enormes depósitos de combustível, perto do aeroporto. Teme-se um desastre ambiental, porque a poucos quilómetros do incêndio há um grande depósito onde estão armazenados 90 milhões de litros de gás líquido.