Organização Mundial da Saúde completou a primeira fase da maior campanha de vacinação contra a poliomielite no Médio Oriente, mas teme que o número de infetados possa aumentar nas crianças que vivem em zonas isoladas
Organização Mundial da Saúde completou a primeira fase da maior campanha de vacinação contra a poliomielite no Médio Oriente, mas teme que o número de infetados possa aumentar nas crianças que vivem em zonas isoladas O surto de poliomielite que recentemente se propagou na Síria já paralisou 36 crianças e o vírus ameaça mais de 700 mil menores que vivem em zonas de difícil acesso, onde é muito difícil fazer chegar as equipas médicas. Depois de completar a primeira fase da maior campanha de vacinação no Médio Oriente, a Organização Mundial da Saúde (OMS) procura agora responder às necessidades das crianças das regiões mais isoladas. a Síria não registava nenhum caso de pólio desde 1999, mas o recente conflito armado danificou seriamente as infraestruturas de saúde e a doença voltou, piorando o que já era um desastre humanitário, segundo Chris Maher, coordenador da OMS para Erradicação da Pólio. antes do início da guerra civil, há três anos, a vacinação contra o vírus chegava a alcançar 99 por cento das crianças. agora, este índice caiu para 52 por cento. além da Síria, o Iraque também declarou um surto de pólio, após o vírus ser confirmado em duas crianças. Na Somália, foram quatro casos registrados este ano, os primeiros após seis anos. E cerca de 500 mil de menores em regiões de difícil acesso do país africano não foram vacinadas, de acordo com a Rádio ONU. apesar de não haver cura para o vírus, a OMS assegura que a vacina, apenas duas gotinhas na boca, é segura e eficaz para prevenir a paralisia. as crianças precisam receber a dose várias vezes para garantir proteção por toda a vida.