Governo convidou os membros da organização Médicos Sem Fronteiras a regressar ao estado de Rakhine, cinco meses depois de os ter expulsado. as autoridades garantem a segurança dos clí­nicos
Governo convidou os membros da organização Médicos Sem Fronteiras a regressar ao estado de Rakhine, cinco meses depois de os ter expulsado. as autoridades garantem a segurança dos clí­nicos a persistente crise sanitária em Mianmar (ex-Birmânia) levou as autoridades locais a solicitar à organização Médicos Sem Fronteiras (MSF) que retome as atividades no estado de Rakhine, onde existem centenas de milhares de pessoas sem acesso aos cuidados médicos adequados. O convite surge cinco meses depois do governo ter ordenado a expulsão dos médicos, alegando que estavam a dar mais atenção à minoria muçulmana. agora, a gravidade da situação obrigou o executivo a admitir o erro: Como seres humanos todos podemos cometer erros e normalmente os erros recaem sobre ambas as partes, afirmou o ministro da presidência, Soe Thein, numa conferência de imprensa convocada para pedir ajuda a 24 organizações não governamentais, em particular aos MSF. a organização humanitária está em Mianmar há 22 anos, mas em fevereiro, teve que retirar o seu pessoal de Rakhine, após uma onda de violência anti-muçulmana. Os médicos foram acusados pelos nacionalistas budistas de apoiarem os Rohingya, que não são reconhecidos como birmaneses.