Complexo religioso não consta da historiografia local e poderá ter sido construído em finais do século XVI, inícios do século XVII. Lendas apontam para que seja de origem castelhana
Complexo religioso não consta da historiografia local e poderá ter sido construído em finais do século XVI, inícios do século XVII. Lendas apontam para que seja de origem castelhana Um complexo religioso de reduzidas dimensões, dividido em duas partes bem distintas, foi descoberto esta semana, numa zona de vegetação densa, na ilha de São Miguel, açores, anunciou o historiador José de almeida Mello. O templo nunca tinha sido referenciado pela historiografia local, nem se sabe quem o mandou construir, apesar de existir uma lenda que aponta para origem castelhana. Estamos perante um lugar cenobita, o que quer dizer que é um complexo que poderá ser de finais do século XVI, início do século XVII, admitiu o historiador à agência Lusa, revelando que além de uma pequena ermida de evocação desconhecida, com altar e teto em abóboda, a descoberta tem também um pátio, colunas em pedra, zona de refeições com mesa e duas cavernas não muito profundas. Segundo almeida Mello, o templo perdido está localizado na freguesia da Covoada, numa propriedade privada, junto a uma nascente de água, num vale com densa vegetação, a uma altitude de 600 metros. a autarquia já manifestou intenção de valorizar o complexo conjuntamente com o proprietário, a junta de freguesia, os autores da descoberta e a Universidade dos açores.