Perseguição às minorias no Iraque, sobretudo aos cristãos, pode constituir um crime contra a humanidade, avisa o Conselho de Segurança da ONU, que promete agir contra os responsáveis
Perseguição às minorias no Iraque, sobretudo aos cristãos, pode constituir um crime contra a humanidade, avisa o Conselho de Segurança da ONU, que promete agir contra os responsáveis O Conselho de Segurança (CS) da ONU condenou nos termos mais enérgicos possíveis a perseguição que os jihadistas do Estado Islâmico (EI) mantêm contra as minorias no Iraque, especialmente contra os cristãos de Mossul, e avisou os membros do movimento radical que este tipo de ataques pode constituir um crime contra a humanidade. Os ataques sistemáticos e em grande escala contra a população civil motivados pela sua origem étnica ou religiosa ou pela sua fé podem constituir um crime contra a humanidade pelo qual os responsáveis terão de prestar contas, refere uma declaração do CS, subscrita pelos 15 países membros. No fim de semana, os jihadistas assumiram o controlo do mosteiro de Mar Behnam, um dos locais de culto mais antigos do cristianismo no Iraque, e obrigaram uma comunidade de monges da Igreja Católica síria a deixar o local. ao mesmo tempo, fizeram um ultimato à minoria cristã de Mossul, para que abandonasse a cidade.